sexta-feira, 20 de março de 2015

Superlua, eclipse total do Sol e equinócio de outono

Coincidência raríssima de três eventos astronômicos ocorre hoje

Superlua, eclipse total do Sol e equinócio de outono vão acontecer todos ao mesmo tempo nesta sexta-feira (20)

A última vez em que pudemos observar um eclipse solar total foi em novembro de 2013. O fenômeno acontece quando a Lua se interpõe entre a Terra e o Sol, bloqueando momentaneamente a passagem da luz. Nesta sexta-feira (20/3), alguns poucos lugares do mundo vão poder admirar o evento em sua totalidade. Mas o mais curioso é que outros dois acontecimentos astronômicos estão marcados para a mesma data: o equinócio de outono, momento do ano em que o dia e a noite têm a mesma quantidade de horas, e o perigeu lunar, ponto em que a órbita da Lua está mais próxima da superfície terrestre, causando as chamadas superluas.

Não que um fenômeno influencie os outros consideravelmente, mas coincidências celestes são sempre interessantes. Segundo o The Independent , as próximas vezes que um eclipse solar ocorrerá ao mesmo tempo em que um equinócio serão em 2053 e 2072.

Eclipse solar 

Na sexta-feira pela manhã, a enorme sombra em formato elíptico da Lua, que terá 463 quilômetros de comprimento por 150 quilômetros de largura, começará a ser projetada no Atlântico Norte, um pouco ao sul da Groenlândia. Ela vai seguir uma trajetória semelhante a um semicírculo, passando entre a Islândia e o Reino Unido e depois seguindo até o Polo Norte. No caminho, ela encobrirá as ilhas dinamarquesas Faroé e, em seguida, o arquipélago de Svalbard, que pertence à Noruega.

São as únicas povoações humanas que poderão ver 100% do eclipse. No entanto, outras localidades próximas também vão estar em condições favoráveis, sobretudo os países britânicos e nórdicos. Na Europa, em geral, será possível ver de 50 a 99% do diâmetro do Sol eclipsado, de acordo com a cidade. Esta tabela mostra dados detalhados, como horário e magnitude, para cada lugar. O norte da África e alguns locais da Ásia e Atlântico também poderão ver um pouco do evento (confira a tabela).

Apesar de não estarem na rota da sombra, os brasileiros ainda podem apreciar o eclipse através desta transmissão do site Slooh. Se você estiver em alguma área contemplada, lembre-se: nunca olhe para o Sol sem equipamentos de proteção! Isso pode causar danos permanentes à visão.


Superlua
 A órbita da Lua não é perfeitamente circular, por isso existe um ponto em que o astro fica consideravelmente mais próximo da Terra – fazendo com que pareça bem maior no céu. Quando o perigeu lunar coincide com a lua cheia, ocorrem as superluas, um evento muito bonito de se observar a olho nu. Infelizmente, no perigeu desta sexta-feira (20), o terceiro do ano, a Lua estará em fase nova, portanto não será visível. Ele ocorrerá 13,5 horas antes do eclipse, e a proximidade do satélite natural promete influenciar, de certa maneira, as dimensões da sombra projetada.

Equinócio de outono 
 Os equinócios e solstícios são conhecidos desde a Antiguidade e sempre foram celebrados por diversas culturas. Eles estão relacionados com o eixo da Terra: durante o equinócio de outono (ou de primavera, no Hemisfério Norte) a Terra recebe os raios do sol perfeitamente perpendiculares à superfície. Por este motivo, nesta sexta-feira, o dia e a noite terão a mesma quantidade de horas. Depois do evento, os dias começam a ficar mais curtos aqui no Hemisfério Sul, conforme vamos caminhando para o inverno, e mais longos no Hemisfério Norte, que se aproxima do verão.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2015/03/coincidencia-rarissima-de-tres-eventos-astronomicos-ocorre-amanha.html


terça-feira, 17 de março de 2015

Água no satélite Ganímedes de Júpiter

Satélite Ganímedes

 Cientistas que utilizam o Telescópio Espacial Hubble confirmaram que o satélite Ganímedes, na órbita de Júpiter, possui um oceano por baixo de uma crosta superficial de gelo, elevando a probabilidade da presença de vida, afirmou a NASA.

A descoberta resolve um mistério relacionado ao maior satélite natural do Sistema Solar após a nave Galileo, já aposentada, ter fornecido pistas sobre a existência de um oceano abaixo da superfície de Ganímedes enquanto cumpria uma missão exploratória ao redor de Júpiter e de seus satélites, entre 1995 e 2003.

Assim como a Terra, Ganímedes possui um núcleo de ferro fundido que gera um campo magnético, embora o campo magnético de Ganímedes seja misturado ao campo magnético de Júpiter. Isso dá origem a uma interessante dinâmica visual, com a formação de duas faixas de auroras brilhantes nos pólos norte e sul de Ganímedes.

O campo magnético de Júpiter se altera com sua rotação, agitando as auroras de Ganímedes. Cientistas mediram tais movimentos e descobriram que os efeitos visuais se mostravam mais restritos do que deveriam.

Usando modelos gerados por computador, eles chegaram à conclusão que um oceano salgado, capaz de conduzir eletricidade abaixo da superfície do satélite se contrapunha à atração magnética de Júpiter.

"Júpiter é como um farol cujo campo magnético muda conforme a sua rotação. Isso influencia a aurora", explicou o geofísico Joachim Saur, da Universidade de Colônia, na Alemanha. "Com o oceano, a agitação fica significativamente reduzida."

Os cientistas testaram mais de 100 modelos simulados em computador para observar se qualquer outro elemento poderia ter impacto sobre a aurora de Ganímedes. Eles também reprocessaram sete horas de observações ultravioletas do telescópio Hubble e analisaram dados sobre ambos os cinturões de aurora do satélite.

O diretor da Divisão de Ciência Planetária da NASA, Jim Green, classificou a descoberta como "uma demonstração surpreendente".

"Eles desenvolveram uma nova abordagem para observar a parte interna de um corpo planetário com um telescópio", disse Green.

Ganímedes se junta agora a uma crescente lista de satélites localizados nas regiões mais afastadas do sistema solar que possuem uma camada de água abaixo da superfície.

Recentemente, cientistas disseram que o satélite de Saturno, Encélado, possui correntes quentes de água abaixo de sua superfície gélida. Entre outros corpos ricos em água estão Europa e Callisto, também satélites naturais de Júpiter.

Fonte: http://resenha-on.blogspot.com.br/2015/03/nasa-confirma-oceano-em-satelite-de.html




segunda-feira, 2 de março de 2015

Buraco negro 12 bilhões de vezes maior que o Sol

Buraco negro 12 bilhões de vezes
maior que o Sol intriga cientistas

Existência de buraco negro muito maior que o Sol provoca dúvidas em cientistas
Astrônomos dizem ter descoberto um gigantesco buraco negro 12 bilhões de vezes maior que o Sol, mas seu tamanho desafia as teorias sobre como esses fenômenos cósmicos se expandem.

Segundo os cientistas, o novo buracro negro foi nomeado SDSS J0100+2802 se formou 900 milhões de anos após o "Big Bang", que teria dado origem ao universo.

Radiação energética
O extraordinário objeto se encontra no centro de um quasar, uma estrutura celeste que gera uma radiação energética um bilhão de vezes mais forte que o Sol.
O problema é que os astrônomos não conseguem explicar como um buraco negro desse tamanho se formou tão cedo na história cósmica, pouco depois do nascimento das estrelas e das galáxias.
A descoberta foi feita por uma equipe internacional de cientistas da Universidade de Pequim, da China, do Instituto Carnegie, dos Estados Unidos, e da Universidade Nacional da Austrália.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/02/150227_buraco_negro_lk?ocid=socialflow_facebook